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Nos últimos anos o mercado de São Paulo tem executado suas obras de impermeabilização preferencialmente com mantas asfálticas coladas com asfalto a quente - DENVER POLIASFALTO - e muitos aplicadores, mesmo experientes, indicam que a barra de asfalto, quando colocada na caldeira aquecedora, espuma como leite, chegando até a transbordar da caldeira.
Isto ocorre porque o asfalto está sendo aquecido em temperatura muito elevada, acima de 200°C. Ainda que as caldeiras mais modernas possuam registro de temperatura, temos de lembrar que o termostato fica no interior da caldeira e em seu redor muitas vezes o asfalto não é bem removido quando das limpezas entre um uso e outro.
Este asfalto vulcaniza e vira uma borracha que funciona como um isolamento para o termostato que marca uma temperatura muito abaixo daquela que realmente se encontra o produto.
Uma demonstração dessa situação foi feita recentemente em uma obra com a Assistência Técnica da Denver. Com uso de um termômetro a laser,, que mede temperatura superficial, mostramos ao cliente que o asfalto interno estava a mais de 250°C, enquanto o registro marcava 180°C. Neste caso, o cliente, além de ter o inconveniente da espuma, perde a parte mais nobre e melhor do composto asfáltico, que é completamente retirado do produto.
A primeira medida é limpar bem o termostato e se possível sempre ter um termômetro de superfície à mão para comprovar que a temperatura indicada no termômetro do equipamento pode não estar correta.
Outra forma fácil de verificar na prática este superaquecimento do asfalto é notar que a meada nestes casos sempre se perde pois é queimada pela alta temperatura do asfalto.
Então, fica a dica: se o asfalto está fervendo e está perdendo meada na obra, desconsidere a temperatura do termômetro e verifique a temperatura real do asfalto. Com certeza a temperatura real do asfalto superou os 200°C. Reduza então o aquecimento da caldeira para não perder meadas e principalmente manter a qualidade da sua impermeabilização.
Fernando Zuccolotto, Representante Comercial
(Fica a dica - Edição n° 05/Mai/12)